sábado, 25 de setembro de 2010

Verão 2010

no mundo social, existem os "cortes" e os "não cortes"

os "cortes" recorrem às mais elementares desculpas e falsos argumentos para rejeitar propostas de entretenimento social
os "não cortes" aderem a qualquer projecto com vista à plenitude da vivência social, alternativa ao mundo consciente e do politica e moralmente correcto

Pois, estas últimas férias de Verão (2010) foram marcadas pela convivência com os "não cortes" !

quer em Trás.Os.Montes, quer no Algarve, vivi bons e felizes momentos com os "não cortes"
estes momentos e aventuras permitiram.me combater a monotonia em que até então estava mergulhado o meu "Verão 2010", vítima da frustração pela constante rejeição dos "cortes" .

assim sendo, ignorando os "cortes", vou falar do que realmente interessa.

nos ditos momentos "bons e felizes", privei com pessoas amigas que me transportaram para um mundo em que parece que os problemas e as preocupações desaparecem;
um mundo de evasão;
um mundo de completa vivência do presente, sem receios nem hesitações;

para mim, estes momentos têm tão mais relevância pelo facto de eu não ser propriamente "a night man" !
e, por isso, os níveis de valorização e reconhecimento destes episódios são ainda maiores

a certa altura, um deles disse.me : "Vítor, connosco não aprendes nada!"

É uma afirmação forte.

Sim, mas é verdade, em parte !
não aprendo absolutamente nada que me possa valer aquando da vivência no mundo consciente, preocupado e excessivamente racional

mas vivo a solidariedade, a amizade e o divertimento plenos;
É certo que os vivo de uma outra forma e em determinadas circunstâncias, mas vivo.os;

pessoas com as quais privei ensinaram.me, talvez sem saberem que mo estavam a ensinar, que a vida não é só racionalidade e planeamento profissional,

a vida é também inconsciência, imaturidade, imoralidade..
porque, assim, a vida ganha gosto!

A todos eles, Muito Obrigado !


sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Austeridade Salazarista

Apelar e propor são os objectivos do meu blog.

Neste blog não há lugar para optimismos ou pessimismos, mas sim para uma atitude construtiva e activa sobre a situação do País, e sobre a vida.

os apelos e as propostas que faço para uma regular situação vivencial e para uma sustentável situação económica, financeira e social de Portugal têm surgido mediante denúncias e críticas para com as debilidades estruturais detectadas no tecido humano e político.

não quero que me acusem de só falar do que está mal ou do que falta.
Logo, vou falar do que acho que está (ou esteve) bem em Portugal e na vida.

as palavras-chave são Austeridade Salazarista.

austeridade e rigor que conduziram aos melhores anos de Portugal no que respeita ao equilíbrio saudável e frutuoso das finanças públicas.
austeridade e exigência comportamental que impuseram respeito e ordem social.
austeridade e sentido estratégico que valorizaram as reais potencialidades do País, a começar pelo "rural".

embora manchada pela veia persecutória do regime, esta austeridade deve ser valorizada pela capacidade de ter dado a Portugal e à vida social um rumo.

Salazar caiu.
E com ele caíram a austeridade, o rigor e a eficiência.

de há 36 anos para a actualidade, é notável, apesar de qualquer crise, a melhoria do nível de vida.
mas há custa de quê?

do assustador endividamento do Estado.

a máxima de hoje é "viver acima das possibilidades", fomentando.se "mimos educacionais" condutores de falta de respeito e de falta de uma cultura de consciência humana.

qualquer processo de austeridade levado a cabo por qualquer Governo de Portugal será aplaudido por mim, mas com duas principais condições:

- esse processo terá que valer a pena; terá que dar um rumo; terá que justificar o sacrifício
- esse processo deve acabar com o facilitismo vivencial

É imperioso ,pois, adoptar uma cultura de responsabilidade social e política, não abdicando nunca de falar verdade e claro a todos os portugueses.

toda e qualquer aposta em qualquer que seja o sector deve ser feita com rigor e seriedade, tendo em elevada consideração a administração eficiente dos dinheiros públicos.

Austeridade é signo de rigor e exigência na cauda governamental e na vida.
e com o rigor, vem o respeito.